terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nunca como ela

"Ela não é a única rapariga do mundo", disse em tom compreensivo, numa tentativa óbvia de me reconfortar. Realmente não é.. Mas de certo que será sempre a única com aquele sorriso que me derrete a alma, com aquela vergonha sempre que a olhava, aquele toque que me arrepia, aqueles momentos de pura parvalheira que me deixavam super feliz.. Vai ser sempre ela aquela com a capacidade de me paralisar num toque, uma palavra, um olhar.. Sei que ninguém me fará feliz como ela fez.. Não sei se sei parar de a amar.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Tive medo de mim

Não tive a coragem de a cumprimentar. Tinha medo de um 'amo-te', porque se que ouvi-lo iria doer. Por outro lado, tinha vontade de o ouvir, porque enquanto mo disser, ainda o sente.. Ela não entendeu, nem quis entender, não perguntou.. Deixei de responder, com a amargura presa na garganta. Olhos postos no ecran até agora, esperando mais uma mensagem, mas sem saber se teria coragem de lhe responder. Cheguei a casa e vi-me, num olhar vazio e avassalador. O medo apoderou-se, o medo de mim.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Abismo da salvação

Hoje tive um sonho. Ao inicio, foi um pouco assustador porque eu estava triste e não sabia bem para onde ir, o que dizer, como agir... Desci a rua a caminho de casa enquanto recebia olhares tenebrosos de desconhecidos que me pareciam conhecer. Sentia dedos a apontarem na minha direção depois da minha passagem. Ouvia risadas cínicas que me consumiam a alma. O caminho estava quase completamente percorrido, mas o meu corpo começava a perder as forças. O medo apoderou-se de mim à medida que começava a encarar que não iria conseguir chegar a casa. De repente, olhei em frente e ali estava ela... Era algo que não reconhecia mas que me puxava em sua direção. Quando cheguei perto, uma queda sem fim me chamava e me atraia de uma maneira indiscritivel. Deixei-me levar. Fechei os olhos e caí. Um sentimento de poder cresceu dentro de mim e eu abri os olhos. Havia então acordado. Acordado para a realidade que não é um sonho, mas um pesadelo que me consome quando estou sem ti.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Amar, nem sempre chega

Senti o meu mundo desabar. Pedaço a pedaço, o meu coração desfez-se, deixando apenas as marcas daquilo que fomos e deixamos de ser. Vi estilhaços de uma vida conjunta planeada chegarem ao chão e desfazerem-se por completo. Vi mais de um ano a passar-me a frente dos olhos, a pousar em minhas mãos e a escorregar-me entre os dedos. Tentei imaginar como seria dali para a frente, mas não vi nada. Hoje vivi uma vida sem vida, vivi uma vida sem ti. Amar, nem sempre chega.